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Mostrando postagens de novembro, 2015

Sexta-feira 13.

Certa vez Franz Kafka foi questionado por seu amigo Max Brod: "Kafka, você acha que existe esperança para nós?". E este, pessimista de carteirinha, respondeu: "Ha muita esperança, esperança infinita, meu amigo. Mas não para nós." Confesso que sexta-feira (a fatídica "sexta-feira 13") dormi de modo bem "Kafkiano", esse modo desesperador, claustrofóbico e traumático, a qual não se visualiza uma possível solução no dia seguinte.  Sábado, acordei com o coração pesado, triste, e a alma mais uma vez no fundo do bolso. Um silêncio sepulcral dominava a manha de sábado em Paris. Silêncio este que fora quebrado somente pelas sirenes de ambulâncias, carros de policia, carros fúnebres e mensagens no celular. Fomos bombardeados por videos e noticias tristes o dia todo, porém fui recompensado por uma enxurrada de mensagens de amigos, familiares, gente - literalmente - "dos 4 cantos da terra".  E graça a todas essas mensagens acordei hoje...