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Mostrando postagens de novembro, 2017

Mémoire poisson rouge.

“ Avoir une mémoire de poisson rouge ” é uma expressão francesa que significa: “ter uma memória curta” ou “não ter memória de nada”. Trocando em miúdos: é o cidadão que esquece as coisas muito facilmente no melhor estilo “Dory” (que é um peixe azul, não rouge , mas enfim), do desenho “Procurando Nemo”, ou então da célebre frase domingo-pós-balada: “se eu não lembro, eu não fiz”.   Mas me intriga a forma que usamos o verbo “esquecer” de forma equivocada. Queremos imputar uma “ação” ao coração, quando na verdade a semântica indica uma atitude do cérebro. Impossível tirar totalmente da nossa vida quem um dia foi motivo da nossa felicidade, pelo menos por algum tempo.  Esquecer significa, então, não “sentir" mais nada? Sinceramente, hmmm…sim e não. Seria mais um “superar”, vai. E superar um amor antigo não significa que ele não será mais lembrado, ou sentido. Afinal de contas, cheiros, lugares, comidas e pessoas nos fazem relembrar ou recordar situações, porém,...

Fragmentos.

Este post nasce em um momento bastante especial da minha existência. Traz, de um lado, os fragmentos de que toda enumeração é uma estupidez, e de outro que qualquer tipo de formulário emocional é uma passagem sem escalas para frustração.  Acredito que todo ser humano deseja estar e se relacionar com gente culta, atenciosa, interessante, divertida, inteligente, charmosa, sexy, bonita, com ambição e trabalhadora. Oras, quem não?!  Quem de vocês, meninas, j á  não ficou enfeitiçada com citações, elucubrações e teses da rapaziada?! Aquela cantada “ chicobuarqueana ” na lata! Ou toda animada com a enxurrada de “like attack” do crush nas redes sociais!? Hein?!  Mas de nada adianta um perito em física quântica, se o cara não rir das pequenas besteiras que faz, ou se não souber aproveitar um domingo chuvoso simplesmente não fazendo nada. Da mesma maneira que não adianta uma executiva-independente-linda-modelo-bum-bum-da-Izabel-Goulart se não souber rir de ...

E dá-lhe cantada!

Sentado num Café outro dia, acompanhado do bom e velho Rubem Braga (me refiro ao livro, lógico), não pude deixar de ouvir a conversa de duas mulheres sentadas na mesa ao lado. Tentei não ser curioso, juro que tentei, mas fiquei intrigado com o tema discutido: “homem não sabe mais seduzir”. Não vou negar que dessa conversa fui obrigado a anotar algumas coisas, j á  que foi um man á - dos-céus as dicas (e reclamações) que aquelas duas desabafaram.   “Ah amiga, tá tudo tão pá-pum, né: olhou, se apresentou, elogiou a bunda e já vai querendo botar a mão!” Haha confesso, ri. Rapaziada, não quero aqui ser o advogado do diabo - afinal de contas, jogo no mesmo time que vocês -   mas sejamos francos: mulher não é mamão pra se escolher apalpando. (E que aquelas duas meninas do Café gritem “amém!”)   Fico imaginando a cara de decepção que teria Vinicius de Moraes se visse a rapaziada de hoje em dia…em vez da “Garota de Ipanema”, o hino seria “Bum-bum tam-ta...