A Santidade do Ódio e a Cosmética da Fé Vamos direto ao ponto. Embora eu não seja um santo - aliás, nem perto disso estou - e reconheça que os pecados são nossos amigos mais íntimos, tenho aqui uma grande incógnita para dissecar: decodificar o código Morse do preconceito em nome da divindade, um assunto que chega a arranhar minha alma, e acredite, ela já está tão arranhada quanto a casca de um coqueiro em praia de surfista. Você se lembra da história Bíblica do "Bom Samaritano", não? Aquele sujeito que, embora desprezado pela sociedade, teve a decência de ajudar um estranho em apuros, enquanto todos os outros passavam batido. Pois bem, na nossa versão moderna do "Bom Samaritano", este personagem está um pouco confuso com essa temática. Ele não perde um culto/missa dominical sequer, mas não estende a mão pro mendigo que está na porta da igreja. É aquele que repete " amar ao próximo como a si mesmo ", mas decide que alguns " próximos " não se enqua...
Disclaimer: esta é uma "sala" da minha vida. Se você discorda, rejeita ou despreza o que escrevo, saia com a mesma elegância com que entrou. Não sou um célebre pensador, tampouco um brilhante escritor (e nem tenho esse desejo). Esclarecido isso, puxe uma cadeira, sente-se (a senha do Wi-Fi você já tem) e "amouse-toi bien".