Pular para o conteúdo principal

Último dia no escritório.

7h da manhã. Despertador toca, anunciando pra mim (ao som de "Fortunate Son" do Creedence) que hoje, dia 22/07/2011, é minha última sexta-feira de trabalho no escritório no Brasil. E isso - por incrível que pareça - doeu. 

Senti uma coisa muito estranha no caminho para o escritório hoje, um aperto no peito misturado com um sentimento de ora alegria, ora tristeza. 

Hoje (até às 18h) trabalho no escritório "Piazzeta, Boeira e Rasador Advocacia Empresarial", e aqui aprendi muitas coisas. Faço parte de uma equipe muito, mas muito boa (profissionalmente) formada por pessoas sensacionais! Fiz muitos amigos aqui! Com alguns apenas mantive um contato profissional, mas outros se tornaram realmente amigos. Gostaria de fazer uma homenagem para cada um, mas infelizmente seria injusto com os outros colegas que já não estão trabalhando aqui, assim, esse post não se torna algo piegas, nem manjado. 

De vocês, guardo comigo as histórias e risadas que demos; das conversas sobre os "spoilers" dos filmes e seriados; da tabela periódica das cervejas; dos "causos" de alguns conjugues dos colegas (que por sinal, também se tornaram meus amigos); dos almoços divertidos em lugares "nunca dantes navegados"; dos "happy hours" e passeios "out office" que sempre foram bem divertidos; das reuniões e dos aprendizados. Enfim. Ficarei com saudades do dia-a-dia com vocês. Este pouco mais de 1 ano que passei neste escritório foi muito bom. Todos fazem parte da minha história, e os tenho dentro do coração com muito respeito e carinho.

Obrigado!  


Comentários

  1. É meu caro amigo, essas poucas horas que se aproxima é também de fazer cair a fixa, e saber que ao pintar na telinha 18:00hs, ao invés de um simples tchau será um forte abraço de agradecimento pelo tempo de muitas risadas em nossos almoços, no dia-a-dia do serviço, ao invés de desejar um bom fim de semana, serão votos do tão merecido sucesso que você está indo buscar, isso é de fato de doer.
    Mas uma coisa a mais eu tenho a lhe dizer, Valeu Cara.
    Valeu a amizade, Valeu os papos, as Risadas, as broncas que muitas vezes nosso palestra nos fez passar, valeu os sorvetinhos nos dias de verão.
    Valeu.... e Vale... a tua amizade Vale, Vale tanto quanto a Vida, pois a vida é única e assim é a tua amizade "Única".

    Um forte abraço

    Robson Fernandes

    ResponderExcluir
  2. Meninos, vocês estão me fazendo chorar....


    Vanessa Ziggiatti

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Do Berro ao Bolo: O Ano Que Eu Não Escolhi Te Amar, Antonio.

Hoje Antonio faz um ano. Um.       Ano. O tempo, depois que você vira pai, não passa — ele te atropela de ré, em câmera lenta, com a trilha sonora de um berro primal e cheiro de fralda morna no ar. Aliás, esse tal “tempo” é uma ficção criada por mães exaustas e filósofos que nunca trocaram uma fralda às 3h da manhã. Porque desde que esse ser de 75 cm e quase 10 kg chegou, os dias deixaram de ter lógica. Cada hora dura quatro semanas e, ao mesmo tempo, passa num espirro — ou num pum que assusta e vem com bônus surpresa. Esqueça relógio. Meu calendário agora se mede em mamadeiras, fraldas e agressões com mordedores em forma de girafa. Eu não acordo mais — sou expulso do sono com a sutileza de uma sirene de incêndio e a ternura de um chute de UFC na traqueia. Sou evocado. Convocado. Arrancado da cama por um grito que mistura o pavor de Hitchcock com a urgência de uma reunião do G20. Tapas, cotoveladas e uma auréola de caos me despertam como se eu fosse figurante em Apoc...

O Algoritmo Me Fez Fazer Isso (Juro)

Lembra daquela sensação gostosa de fazer uma escolha? Tipo: “Hoje eu vou assistir o que eu quiser, comer o que der vontade e vestir o que tiver a ver comigo” ? Pois é. Isso morreu. Foi discretamente enterrado entre os cookies do seu navegador, num caixão forrado de notificações e sugestões “pensadas especialmente pra você”. Em 2025, o livre-arbítrio virou lenda urbana — tipo honestidade em reality show ou Wi-Fi de aeroporto que realmente funciona. Acreditar que ainda tomamos decisões por conta própria é tão convincente quanto acreditar que aquele anúncio de tênis apareceu por acaso logo depois de você comentar, casualmente, que estava “precisando de um tênis novo” — ao lado do celular, claro. A gente acorda com um despertador “personalizado”, escolhido por um app com base no nosso “cronotipo ideal” (porque até dormir virou um espetáculo de alta performance). Começa o dia ouvindo uma playlist montada por um robô que jura nos conhecer melhor que nossa própria mãe. E na hora do almoço,...

Paternidade. Primeiras impressões.

Paternidade.  Primeiras impressões.  Ah, a Paternidade! Este milagre transforma qualquer ser humano razoavelmente funcional em um especialista instantâneo em fraldas e canções de ninar com melodias tão hipnotizantes quanto uma vuvuzela tocada por um rinoceronte. E quem diria que, no meio desse turbilhão de babadores e mamadeiras, estaríamos vivenciando a tão almejada “profundidade de vida”? O bebê chega e, de repente, somos todos filósofos de plantão, versando sobre a existência, vulnerabilidade e outras palavras que nunca apareceriam numa conversa de bar. “ A paternidade nos torna vulneráveis ”, dizem os iluminados de fraldário. Pois é, nada como ser acordado às três da manhã por um berro que faria uma sirene de ambulância corar de vergonha para sentir a fragilidade da vida humana. Se isso não te torna vulnerável, meu amigo, nada mais o tornará. E a beleza de ver nossos trejeitos replicados nessas criaturinhas? Você sempre sonhou que seu rebento herdaria aquele seu jeito char...