Pular para o conteúdo principal

Être "idiot", ou ne pas être. Telle est la question.



De temps en temps je lis le poèm de Clarice Linspector "Das vantagens de ser bobo" (ou en français: "Les avantages d'être bouffon") et à chaque fois que je le lit, j'arrive à une conclusion: bêtises sont vitales au bonheur et la vie!

J'ai déjà écrit que le monde est déjà plein de personnes ennuyeuses (en autres mots : un casse pied!), qui veulent être sérieuses "all the time", profondeurs ou qui prend au sérieux chaque morceau de la vie. Oh putain, stp! La vie est déjà un chaos, pourquoi la transformer en un traité de physique quantique à chaque évenement?!

Ne joue pas avec le nourriture! Ne parle pas des bêtises! Ne sois pas immature! Sois sérieux! Ne démontre pas ton sentiment! ... C'est beaucoup de "ne pas"! C'est possible être heureux avec autant "ne pas"? Payer les dettes, être bien-succédé, aimer, avoir des enfants, travailler, se réveiller tôt et etc, pire avec ceux-là "ne pas". Croire à: ça marche être adulte et "idiot". Tout c'est plus facile avec un petit peu de bouffoneries et bonne humeur.

Qui a dit que la vie est formée, seulment, des moments sérieux? Ce n'est que ces moments que il y a quelque chose de poétique? Bèèèèè! #fail! Être adulte ne veut pas dire "perdre les plaisirs de la vie" -  et ça c'est l'unique "ne pas" acceptable.

Au jour le jour, pour l'amour à Dieu, sois "idiot", un "bouffon". Rien de plus libérateur que rire de soi-même! Il faut rire de nous-mêmes parfois, de les défauts, en fin de compte: seulement les "idiots/bouffons" sont heureux. Par example, je sais que tout le monde as déjà passé pour ce moment: au détour d’une conversation on te sort une phrase du genre “mais franchement, Astolpho c’est trop moche comme prénom. Et tu réponds “mon père s’appelle comme ça. La personne qui a parlé veut disparaître après ça! Et deux secondes après tu lances un: "je déconne"!! 

J'adore ces types. C'est une sensation délicieuse être avec quelqu'un qui sourit et rit de soi-même. Je voudrais d'être "idiot" parfois, ainsi le monde serait moins cendre et chaque larme n'aurait pas le poids d'une roche.           

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Do Berro ao Bolo: O Ano Que Eu Não Escolhi Te Amar, Antonio.

Hoje Antonio faz um ano. Um.       Ano. O tempo, depois que você vira pai, não passa — ele te atropela de ré, em câmera lenta, com a trilha sonora de um berro primal e cheiro de fralda morna no ar. Aliás, esse tal “tempo” é uma ficção criada por mães exaustas e filósofos que nunca trocaram uma fralda às 3h da manhã. Porque desde que esse ser de 75 cm e quase 10 kg chegou, os dias deixaram de ter lógica. Cada hora dura quatro semanas e, ao mesmo tempo, passa num espirro — ou num pum que assusta e vem com bônus surpresa. Esqueça relógio. Meu calendário agora se mede em mamadeiras, fraldas e agressões com mordedores em forma de girafa. Eu não acordo mais — sou expulso do sono com a sutileza de uma sirene de incêndio e a ternura de um chute de UFC na traqueia. Sou evocado. Convocado. Arrancado da cama por um grito que mistura o pavor de Hitchcock com a urgência de uma reunião do G20. Tapas, cotoveladas e uma auréola de caos me despertam como se eu fosse figurante em Apoc...

O Algoritmo Me Fez Fazer Isso (Juro)

Lembra daquela sensação gostosa de fazer uma escolha? Tipo: “Hoje eu vou assistir o que eu quiser, comer o que der vontade e vestir o que tiver a ver comigo” ? Pois é. Isso morreu. Foi discretamente enterrado entre os cookies do seu navegador, num caixão forrado de notificações e sugestões “pensadas especialmente pra você”. Em 2025, o livre-arbítrio virou lenda urbana — tipo honestidade em reality show ou Wi-Fi de aeroporto que realmente funciona. Acreditar que ainda tomamos decisões por conta própria é tão convincente quanto acreditar que aquele anúncio de tênis apareceu por acaso logo depois de você comentar, casualmente, que estava “precisando de um tênis novo” — ao lado do celular, claro. A gente acorda com um despertador “personalizado”, escolhido por um app com base no nosso “cronotipo ideal” (porque até dormir virou um espetáculo de alta performance). Começa o dia ouvindo uma playlist montada por um robô que jura nos conhecer melhor que nossa própria mãe. E na hora do almoço,...

Paternidade. Primeiras impressões.

Paternidade.  Primeiras impressões.  Ah, a Paternidade! Este milagre transforma qualquer ser humano razoavelmente funcional em um especialista instantâneo em fraldas e canções de ninar com melodias tão hipnotizantes quanto uma vuvuzela tocada por um rinoceronte. E quem diria que, no meio desse turbilhão de babadores e mamadeiras, estaríamos vivenciando a tão almejada “profundidade de vida”? O bebê chega e, de repente, somos todos filósofos de plantão, versando sobre a existência, vulnerabilidade e outras palavras que nunca apareceriam numa conversa de bar. “ A paternidade nos torna vulneráveis ”, dizem os iluminados de fraldário. Pois é, nada como ser acordado às três da manhã por um berro que faria uma sirene de ambulância corar de vergonha para sentir a fragilidade da vida humana. Se isso não te torna vulnerável, meu amigo, nada mais o tornará. E a beleza de ver nossos trejeitos replicados nessas criaturinhas? Você sempre sonhou que seu rebento herdaria aquele seu jeito char...