“Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso, do que ser capaz de decidir”, a déjà dit le “grande” Napoleão Bonaparte. Mas tempos de definições e tomadas de decisões são duros, #NãoVouNegar. Cansam corpo-alma-espirito. Cobram uma energia que por vezes não temos, afinal, não é todo dia que nos sobra fôlego para entender sentimentos, situações e contexto: passado, presente e futuro.
As vezes parece que nos falta alguma “coisa” para dar nome às emoções, ou mesmo para tentar entendê-las. Não que fossemos muito jovens (tenho 31, só pra lembrar), incultos demais, medrosos demais ou mesmo um pouco burros. Não. Mas quando passamos por por algo que “modifica” a nossa-tua-minha maneira de ver o mundo e as pessoas que nele há, tudo muda. Emoções, sentimentos e razão se mesclam. Inevitável. (In)Felizmente, dependendo do “ponto de vista” ou da “vista do ponto”. Pra mim: inevitável. Sou uma panela de emoções em fogo alto, borbulhando um molho pesado e com bastante tempero.
A forma mais comum de evitar esse “inevitável” momento seria talvez não colocar mais agua ou condimentos nessa panela. Apagar o fogo de uma vez? Ninguém precisa ser um @MasterChef pra saber que uma panela nunca se esfria de uma hora a outra quando desligamos o fogo. Leva tempo pra esfriar. Mas também quando esfria.....quem gosta de comida fria?...Manter em “fogo baixo” é continuar cozinhando até o molho evaporar ou queimar. E isso traduz a sensação de como nos sentimos por vezes acolhidos com a segurança do passado conhecido - com todos os seus problemas - do que com o horizonte “de um futuro bom”.
E decisão sempre esta ligada a busca de um resultado. O mais comum? Felicidade. Por mais que não seja esse o resultado imediato, ninguém toma uma decisão para ficar triste, logico. E parafraseando um texto do escritor uruguaio Eduardo Galeano (erroneamente atribuído a ele) mas alterando a palavra "utopia" para "felicidade", me parece uma boa resposta pra essa tomada de decisões:
“A FELICIDADE está no horizonte. E se está no horizonte eu sei que nunca vou acalça-la. Porque se caminho dois passos em direção, ela vai se afastar dois passos. Se caminho dez passos a FELICIDADE vai se colocar dez passos mais além. Ou seja, sei que por mais que eu caminhe, jamais a alcançarei. Então para que serve? Para isso. Para caminhar.”
Enfim, que seja "oito ou oitenta. Cala ou grita. Vai ou fica. Pois de incerto aqui na terra, já basta o tempo de vida!"
Abraços

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